Ao longo de uma vida toda passamos por perdas, algumas delas muito importantes para a aquisição de novas habilidades, de desenvolvimento emocional e relacional, e para dar um passo à frente para a superação. A Psicanálise coloca que o luto, desde que seja superado, não é uma patologia, mesmo que cause alterações emocionais, sociais e profissionais temporárias. A teoria sobre o luto nos mostra que ele possui fases. São elas:

Negação – (A dor da perda seria tão grande, que não pode ser possível, não poderia ser real); Raiva – (depois da negação. Vem um pensamento de “ porque comigo?” ); Negociação – O indivíduo começa a avaliar a hipótese da perda, e perante isso tenta negociar, a maioria das vezes com Deus, para que esta não seja verdade. As negociações com Deus, são sempre sob forma de promessas ou sacrifícios; Depressão – A depressão surge quando o indivíduo toma consciência que a perda é inevitável e incontornável. Toma consciência que nunca mais irá ver aquela pessoa (ou coisa), e com o desaparecimento dele, vão com ela todos os sonhos, projetos e todas as lembranças associadas a essa pessoa ganham um novo valor; e Aceitação – Última fase do luto. Esta fase é quando a pessoa aceita a perda com paz e serenidade, sem desespero nem negação. Nesta fase o espaço vazio deixado pela perda é preenchido. Esta fase depende muito da capacidade de constituir novos sentidos existenciais e novas possibilidades).

Fonte: Portal Educação

Possibilitar ao paciente um caminho de aceitação e experiência frente ao luto pode ser de grande importância ao processo de saída deste momento, vivendo de forma mais leve. Quer saber mais? Um bom livro de leitura sobre este assunto é “Perdas Necessárias” de Judith Viorst, Editora Melhoramentos.

Rua Enxovia, 472 - Conjunto 2214 (Próximo ao Shopping Morumbi) - Tel: 2985 9091 / 2985 9092